Psicanalista Felipe Chaves defende a necessidade de se acabar com as religiões

Psicanalista Felipe Chaves

O psicanalista defende que a intolerância, normalmente, se fundamenta em crenças religiosas

Felipe Chaves é um psicanalista comprometido com a investigação da psicologia humana e seus processos de formação de valores. Desde muito cedo, se dedica a esses estudos já tendo sido entrevistado por programas de TV como “Jô Soares” e “Programa Livre”.

De acordo com o estudioso, as religiões são grandes responsáveis pela violência no decorrer da história. Felipe ressalta que pelo fato da sociedade ocidental ter se originado da instituição religiosa, os valores sociais são fundamentados nas mesmas crenças. 

Desse modo, quando há quebra de paradigmas, surgem as reações de violência por parte de seus defensores, normalmente fundamentalistas religiosos.

O psicanalista já escreveu vários livros sobre o assunto. Em “O Fim das Religiões”, propõe que as religiões sejam extintas a fim de se obter o bem-estar social. Em sua mais recente publicação, o autor busca orientar governantes no sentido de superar os problemas causados pelas crenças religiosas na sociedade.

Para Felipe, as religiões são responsáveis por promoverem a discriminação, a intolerância e causar muitas guerras e conflitos que a nossa história já presenciou. 

O Brasil, por exemplo, é o país mais cristão do mundo e, não é raro vermos notícias que líderes religiosos estão disseminando o preconceito por meio de suas pregações.

Segundo o psicanalista, quanto maior a presença de religiosos em um país, maior o grau de violência. E, os números refletem essa triste realidade. Felipe explica que o fato do Brasil liderar o ranking de morte de cidadãos LGBTQIAP+ está diretamente relacionado com o grande número de religiosos que vivem no país.

A luta de Felipe não passa despercebida aos intolerantes. Desde que ganhou projeção nacional, o psicanalista tem tido a sua vida afetada. Precisando, inclusive, restringir o uso de suas redes sociais. Ele conta que recebe ameaças constantes de radicais religiosos.

Para o psicanalista essa situação revelou-se insustentável. Com a crescente onda de violência de grupos extremistas e o aumento do número de ameaças que recebia, ele preferiu deixar o Brasil: “Eu acredito que a minha pesquisa está sim colaborando com a população e, para que eu pudesse seguir com os meus estudos em segurança, decidi mudar para Buenos Aires”, finaliza. 

 

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