Rir ou não rir? Humorista TJ Fernandes fala sobre carreira e censura

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Influenciador também revelou como é conciliar o trabalho de jornalista com a comédia e conta sobre cobertura do “Caso Lázaro”.

 

Hoje, não há dúvida nenhuma de que as mídias sociais se tornaram essenciais para a vida das pessoas e de empresas espalhadas pelo mundo. De acordo com dados da Emarsys, as plataformas sociais já contabilizam mais de 2 bilhões de usuários em todo mundo, sendo o Instagram a mais frequentada.

Com o nascimento de tantos influenciadores e diversas campanhas de marketing de influência entre as marcas e pessoas que possuem notoriedade, a preocupação hoje em dia não é onde produzir, mas sim “o que fazer?” e “como fazer?”.

Que tipo de abordagem e linguagem precisam ser utilizadas nessas plataformas? Uma das grandes armas dos produtores de conteúdo é o humor, que tem a capacidade de moldar qualquer coisa, desde um post que tem o objetivo de passar informações, até posts estritamente publicitários. Esta liga é o que consegue dar uma composição muito agradável e que tem o poder de atrair milhares de pessoas nas redes.

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TJ Fernandes trabalha com o jornalismo há 11 anos, tendo apresentado diversos programas e também produzido muitas reportagens. Contudo, ele também é humorista profissional e resolveu unir o poder comunicacional do jornalismo com a suavidade e a leveza do humor.

“No início era mais difícil convencer as pessoas que tem como fazer jornalismo com humor, hoje já não preciso convencer. E acredito que o fato de ser profissional em duas áreas abre o leque de oportunidades na minha carreira”, explica ele.

Porém, com essa “avalanche” de produções bem humoradas e divertidas, vem o questionamento que sempre ronda as entrevistas e bastidores de tudo relacionado à comédia, o tal do “limite do humor”. Além disso, algumas pessoas falam em relação à responsabilidade humorística e a necessidade de uma consciência social.

Recentemente, o humorista Hélio de La Peña, ex-Casseta e Planeta, falou em entrevista para o podcast “Inteligência Limitada” que esses pontos acabam transformando muitos roteiros de comédia e dando um ritmo bem diferente do visto nos anos 90 e 2000. Para TJ Fernandes, são questões bem complexas, mas ele discorda que o humor tem que ter consciência social. De acordo com ele, o comediante precisa ter bom senso, mas a preocupação é se o produto tem graça ou não.

“O humor tem que fazer rir. Ponto. Claro que é preciso ter bom senso. Não acho bacana zombar de alguém na presença dessa pessoa para fazer os outros rirem, a não ser que essa pessoa permita e esteja à vontade com a situação. E é isso o que acontece nos shows de stand up comedy. Mas fazer piada dos problemas da vida, de notícias boas ou ruins e de situações que tocam nas feridas muitas vezes é necessário”, explicou.

Atualmente, há uma discussão muito grande entre os próprios humoristas sobre como as produções de humor devem ser feitas e quais cuidados devem ser tomados. Para uma parte, as piadas e roteiros precisam apenas ter a tendência de arrancar gargalhadas da plateia. Por outro lado, uma corrente defende que é preciso que o humor seja trabalhado de uma maneira mais social, abordando temas críticos e também se preocupando em não “brincar” com certas situações ou grupos.

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“Caso Lázaro”: é possível fazer humor com notícias sérias?

Algo que esquentou toda esta discussão foi o “Caso Lázaro”. Enquanto a polícia se preocupava em capturar o fugitivo, muitos comediantes acompanharam o caso e usaram o humor como uma forma para informar e também fazer as pessoas rirem sobre parte da situação. Contudo, algumas pessoas não gostaram do fato ter se tornado tema em roteiros de stand-ups, vídeos humorísticos, etc. “A sociedade hoje em dia leva o humor muito a sério, pensam que uma piada reflete a opinião do humorista quando na verdade não tem nada a ver”, disse TJ.

Ainda sobre este exemplo do “Caso Lázaro”, que foi o principal assunto do mês de junho de 2021 nas redes sociais e nos noticiários brasileiros, TJ Fernandes utilizou sua profissão de jornalista para postar as notícias e atualizar os seguidores sobre o que estava acontecendo na caçada ao fugitivo. Só que ele não deixou de fazer vídeos com uma linguagem mais dinâmica e engraçada utilizando do alívio cômico. Ele revelou que recebeu muitos elogios, mas também comentários de pessoas que o acharam desrespeitoso.

“A grande maioria entendeu meus vídeos de humor. Recebi mensagens de policiais que estavam trabalhando no caso e elogiaram um dos vídeos dizendo que ajudou a aliviar o clima. Mas na contramão disso, também recebi críticas de pessoas que achavam desrespeito, mesmo eu não fazendo, em nenhum momento, piadas sobre os crimes ou vítimas”, contou.

TJ Fernandes acredita que há maneiras respeitosas de se abordar qualquer assunto, e que em nenhum momento as pessoas que criticaram desaprovaram a maneira que ele abordou o tema, mas sim o fato de ter feito piadas com o assunto.

“Pra mim, isso é uma forma de censura, pois não criticaram a qualidade do que eu estava fazendo, disseram que eu não deveria estar fazendo. Discordo completamente, existem formas e formas. E não é à toa que um desses vídeos passou de 100 mil views em uma das minhas redes”, reforçou.

Quem é TJ Fernandes?

Jornalista em ação e comediante em essência, TJ Fernandes trabalha com a comunicação há muitos anos. Com o jornalismo, trabalhou por 5 anos RecordTV como repórter do “Balanço Geral” do Distrito Federal, além de integrar o time de apresentadores do “RecordTV nas Cidades”. Ele também é profissional de stand up comedy há 8 anos, sendo um dos principais nomes do ramo no Centro Oeste. Aliado a isso, ele sempre produz conteúdo humorístico para as redes sociais onde possui mais de 53 mil seguidores no Instagram e 37 mil no Facebook.

Conheça o trabalho do comediante TJ Fernandes na internet:

https://www.instagram.com/tjfernandesoficial/

https://www.facebook.com/tjfernandesoficial/

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