O Coletivo flor de Pequi é uma iniciativa criada pelo multiartista premiado Felipe Cortez. Antes com o nome de ‘Iluminart & Cia” ou “Plataforma Iris de Minas”, consolidou alguns anos depois como Coletivo flor de Pequi, segundo Felipe, algo que trouxesse suas raízes, sua identidade.
“Nós começamos fazendo teatro, oferecendo oficinas gratuitas, logo estávamos apresentando nas escolas para as crianças. Apresentando em festivais pela região e ganhando espaço e reconhecimento” afirma Felipe Cortez.
E o coletivo foi chegando cada vez mais longe. Iniciou produções de filmes independentes sendo selecionados em diversos Festivais de Cinema, como a tradicional Mostra de Cinema Latino Americana – Cine Amazonia, entrando para o seu acervo com o curta experimental ‘Marina – O Desastre Somos Nós”. Selecionados na Mostra IP Brasil, recebendo menção honrosa na Mostra Pequi de Audiovisual em Montes Claros, sendo destaque em reportagem da Inter TV Grande Minas, pelas conquistas no cinema.
Logo o coletivo começou fazer parte da gestão organizadora da Rede de Comunicadores do Vale. Uma iniciativa que tem como objetivo fomentar e profissionalizar comunicação popular no Vale do Jequitinhonha. Realizando a 7ª Edição do Encontro de Comunicadores em Taiobeiras em 2018.
Mais tarde o Coletivo começou a fazer parte também da construção do Festivale – Festival de Cultura Popular do Vale do Jequitinhonha, através da comunicação popular e da organização da roda de conversa LGBTQIAPN+ Do Norte de Minas e Vale do Jequitinhonha, e do prêmio “Orgulhos de Minas” nos anos de 2022 e 2023, neste último participaram também da Mostra de Teatro do Festival com o espetáculo “O Vale Perdido do Jequitinhonha’ que tem como principal temática a LGBTfobia, violência contra a mulher e a preservação da memória cultural numa distopia brasileira. Também da AGRUTEVAJE – Associação dos grupos teatrais do Vale do Jequitinhonha, participando do Festeje – Festival de Teatro do Vale do Jequitinhonha. Da Caravana do Teatro e dos Encontros de Cultura Popular do Vale do Jequitinhonha.
O coletivo também foi selecionado em 2019 através de Felipe, para um curso de ativismo LGBT em São Paulo, através da ONG internacional ALLOUT Brasil, ficando entre os 20 selecionados do Brasil todo.
Venceu dois Troféus imprensa em Montes Claros nas categorias “Melhor Diretor de Teatro’ e “Melhor Diretor de Teatro e Cinema”.
Tem uma parceria com o coletivo de teatro Travessia Cultural, projeto apoiado pela secretária de Cultura de Taiobeiras. Recentemente tem produzido a TV Flor de Pequi. Que fez uma cobertura impressionante do 38º Festivale em Itaobim. Destaque para a mostra de cultura popular e para a benção das águas. Além de contribuir para as paradas LGBTs de Teófilo Otoni, Montes Claros e Diamantina.
“Nós somos do interior de Minas, então pra nós produzir arte como ferramenta de luta contra todo tipo de violência e preconceito é muito difícil. Mas conquistamos grandes coisas. Nossa luta é por equidade, por valorização das pessoas, dos artistas, da nossa arte. Da preservação das manifestações culturais, de metres e mestras e de novas formas de arte que surgem “– Afirma Felipe.
E você pode acompanhar o trabalho incrível desse coletivo que é destaque em Minas Gerais através de suas redes:
Instagram: https://instagram.com/coletivoflordepequi/
