Especialista fala sobre os mitos sobre o sexo e o porquê de ainda ser um tabu

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Com um dos piores índices da América Latina sobre educação sexual, Simone Sacramento crê que falta ao Brasil mais iniciativa dos pais e escola.

 

Um dos grandes problemas da nossa sociedade é a dificuldade em discutir temas essenciais que poderiam ajudar no desenvolvimento e conscientização da população. Vimos isso na pandemia, quando informações desencontradas se tornaram peças chaves para o aumento da propagação da doença.

Mas além da política, economia e alguns outros temas sanitários que as pessoas têm pouco acesso aos especialistas, algo que é, de fato, um grande tabu, é quando falamos sobre sexo. O que poderia ser conversado e debatido tranquilamente entre familiares, amigos e especialistas, acaba se tornando algo constrangedor e até bem distante do que seria educativo. De acordo com Simone Sacramento, que é especialista em sexualidade, tocar no tema ainda é delicado para muita gente por conta dos mitos e preconceitos, mas a orientação se torna mais que necessária.

“Falar de sexo ainda é tabu. Deixar de tocar no assunto, no entanto, só faz com que surjam ainda mais dúvidas, medos e preconceitos. Além de aumentar a susceptibilidade a doenças sexualmente transmissíveis, na minha página quero fazer em relação à sexualidade na vida dos  jovens e adultos, orientando com dicas e ideias para maior entendimento da sexualidade. Decidir após uma pesquisa a mais sobre assunto, já que sou formada em sexualidade”, disse ela.

 

 

Foto/Reprodução: Simone Sacramento

 

Instagram: https://www.instagram.com/simonesacramento_oficial/

Basta falar para que alguns dêem risada; outros ficam tímidos e logo fogem da temática. De acordo com dados da Federação Internacional de Planejamento Familiar, o Brasil é o país com um dos piores índices de educação sexual na América Latina. O grande problema é quando os mais jovens, que ainda estão ingressando neste novo mundo, acabam tendo poucas informações por conta da “censura” por parte dos pais, escola e também instituições religiosas que muitos frequentam.

Segundo Simone, todo o processo de orientação sexual é afetado desde a infância, quando os pais se negam a falar sobre algumas funções do corpo e não há uma orientação aos adolescentes.

“A sociedade é marcada por sofrer mudanças constantes em relação ao pensamento e posturas. Questões que antes eram consideradas como verdades absolutas, passaram a ser mais debatidas. A primeira coisa é que poucas escolas têm opção de educação sexual e, com isso, aumenta o medo por uma vida sexual. Além disso, a maioria dos pais foram educados a não falar sobre isso com crianças. Algo muito errado, pois devemos falar das funções de seu corpo. Podemos entender a adolescência como uma fase de indefinição, de transição e, ainda, um período passível de conflitos e crises. Porém, é um período de busca de liberdade”, explicou Simone.

Instagram “Dr da Sexualidade”: https://www.instagram.com/drdasexualidade/

Com uma página inteiramente dedicada ao assunto, Simone Sacramento passa dicas e conselhos muito importantes para jovens e adultos conseguirem desenvolver uma vida sexual mais saudável. Para ajudar as pessoas a se orientarem melhor, Simone respondeu algumas perguntas que são sempre lançadas em seu perfil e que são pontos de dúvidas. Confira!

 

  • Como eu, mulher, devo me masturbar ?

A masturbação é uma coisa muito particular. Você deve estimular o clitóris até chegar no ponto de sentir o prazer. Cada corpo tem suas necessidades;

  • É possível engravidar na primeira relação sexual?

Óbvio que se pode engravidar desde a primeira relação! Por isso, é preciso se proteger desde o primeiro encontro sexual;

  • Gravidez na adolescência é considerada de risco?

Os cuidados para não engravidar na adolescência são fundamentais. Muitas vezes, os órgãos reprodutores não estão maduros, podendo ocasionar partos prematuros ou abortos. Então é algo muito cuidadoso;

  • Com que idade pode-se começar a tomar anticoncepcional?

As pílulas anticoncepcionais não devem ser tomadas antes de se completar dois anos da primeira menstruação.

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