Polícia Civil, “Chubão”, relata o descaso das festas clandestinas na pandemia

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Por mais que a fiscalização atue, nada parece impedir que eventos ditos secretos, mas organizados e divulgados amplamente nas redes sociais, continuem sendo produzidos a cada fim de semana.

As festas clandestinas durante a quarentena, que ocorre em função da Covid-19, vêm tirando o sossego da população e dos agentes de segurança pública do estado de São Paulo e do restante do país. É o que alega o policial civil Rafael Antunes, mais conhecido como Chubão.

Muitas festas estão acontecendo em São Paulo, Zona Leste e algumas na Zona Sul e Norte. Tem festas na Zona Leste que chegam até a 400 pessoas, na maioria jovens, que não usam máscara ou qualquer tipo de proteção contra o vírus”, alega a policial.

Chubão conta que não é a primeira balada clandestina que conseguiu interromper desde o começo da pandemia e lamenta a falta de empatia e reponsabilidade das pessoas que organizam e que participam desse tipo de evento, tendo em vista que hoje já são mais de 480 mil mortes no Brasil pelo vírus da Covid-19.

Com sua personalidade única, Chubão conquista seguidores na internet com vídeos registrando o seu cotidiano dentro da polícia civil de São Paulo. Em seus vídeos o policial faz um apelo para os jovens principalmente, que o acompanham, para que estes não façam festas que gerem aglomerações desnecessárias.

É irônico que o individualismo e o egoísmo dentro dessa crise sanitária sempre acabem se consumando nas aglomerações, principalmente pelos jovens que acreditam que são imunes a essa doença, o problema é que muitos acabam sendo assintomáticos e levam o vírus para dentro de casa, para seus pais ou avós”, relata Chubão.

A ilegalidade do encontro, proibido pelo governo estadual para frear a disseminação da Covid-19, não impede de que vídeos e “stories” dos diversos eventos que ocorrem, se espalhem pelas redes sociais, numa demonstração de descaso e falta de compreensão que já fazem parte desta cena, desde o início da crise.

 

 

 

 

 

Seja pela falta de punições mais severas, tanto organizadores dos eventos como os participantes continuam realizando essas festas. Chubão conta que é aplicada multa no estabelecimento que a Lei de Saúde Pública permite, a fiscalização sobre os alvarás irregulares e apreensão dos equipamentos usados nos eventos. Além da prisão dos proprietários pelo crime de atentado contra a saúde pública e a lacração de alguns estabelecimentos, justamente pela falta de alvará.

O policial finaliza comentando sobre como os eventos clandestinos estão ficando ainda mais sofisticados, os organizadores criam um evento e espalham através da internet vários locais diferentes para confundir as autoridades ou ainda marcam um determinado lugar e neste, há um transporte que leva os participantes para o local correto.

Integrante do GER – Grupo Especial de Reação do DOPE, em São Paulo, Chubão não mede esforços para acabar com o máximo de eventos clandestinos que conseguir. Apesar de entender o ponto de vistas do setor de eventos, ele sabe que a vida das pessoas sempre deve ser colocada em primeiro lugar.

 

 

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